10 de março de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE FOCA A PRESERVAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Nas próximas cinco semanas de Quaresma a Igreja Católica realiza, além do tempo litúrgico de preparação para a Páscoa, a 47ª Campanha da Fraternidade, uma iniciativa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que acontece desde 1964. Neste ano, as questões ligadas ao aquecimento global e às mudanças climáticas irão guiar as ações a serem praticadas pelas dioceses de todo o Brasil. Em Santa Cruz do Sul, a campanha foi apresentada à imprensa pela coordenação da pastoral na manhã de ontem, no bispado. Participaram da entrevista coletiva o bispo diocesano Dom Canísio Klaus e os padres Roque Hammes, Alfonso Antoni e Marino Bohn. A tradicional missa da Quarta-feira de Cinzas na Catedral São João Batista marcou a abertura da programação, que tem como tema Fraternidade e a Vida no Planeta, com o lema A criação geme em dores de parto – tirado da Carta aos Romanos (8,22).
Embora seja um assunto universal, o ambiente já foi abordado em outras edições da campanha. Em 1979, foi discutido o tema Por um mundo mais humano - Preserve o que é de todos. Em 2004, a água pautou as atividades por intermédio do tema Fraternidade e Água - Água, fonte de vida. Em 2007, o assunto escolhido foi Fraternidade e Amazônia - vida e missão neste chão. Para o bispo Dom Canísio, as questões referentes à natureza sempre merecem ser retomadas. “Isso não significa que não conseguimos alcançar resultados nos anos anteriores, mas mudar a mentalidade das pessoas é um processo que exige uma luta contínua”, justifica. 
Dentre os objetivos da iniciativa, Dom Canísio salienta a contribuição para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas e a motivação para que participem dos debates e ações que visam enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta. Na prática, em Santa Cruz as atividades serão desenvolvidas pelas 51 paróquias que compõem a diocese. A igreja pretende contribuir com materiais para subsídio, parcerias com ONGs e entidades ligadas ao ambiente e visitas a escolas. “Como cada paróquia tem a sua realidade, caberá a cada líder ver quais alianças poderão ser estabelecidas”, esclarece o coordenador da pastoral da diocese de Santa Cruz, padre Alfonso Antoni.

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