A assessoria de imprensa da Polícia Federal informou por telefone que pelo menos dois prefeitos estão presos, mas durante a entrevista coletiva, a informação foi retificada e foi confirmado que um prefeito estava foragido. Entre os políticos que foram encaminhados para prestar depoimento está José Edivan Félix (PR), prefeito do município de Catingueira. A reportagem entrou em contato com a esposa dele, Francinalva Félix, que confirmou o ocorrido, mas disse que não poderia fazer mais comentários sobre o caso. A sede da prefeitura também foi interditada pelos policiais federais para buscas de documentos.
O Portal Correio teve acesso aos nomes e as fotos dos prefeitos envolvidos na Operação Dublê, desencadeada nesta sexta-feira (4) pela Polícia Federal. Dois prefeitos estão sendo investigados pela PF: o prefeito de Catingueira e o de Cacimba de Areia, que não foi localizado pelos policiais federais.
O Portal Correio teve acesso aos nomes e as fotos dos prefeitos envolvidos na Operação Dublê, desencadeada nesta sexta-feira (4) pela Polícia Federal. Dois prefeitos estão sendo investigados pela PF: o prefeito de Catingueira e o de Cacimba de Areia, que não foi localizado pelos policiais federais.
Dos oito mandados de prisão expedidos, sete foram cumpridos. Dentre os presos, está o prefeito de Catingueira, José Edivan Félix (PR), além de dois secretários de finanças e um de cultura, dos dois municípios sertanejos.
Documentos apreendidos comprovam desvios de mais de R$ 5 milhões dos cofres federais com uso de notas fiscais frias.Polícia Federal deflagra 'Operação Dublê' em várias cidades da Paraíba.
José Edivan Félix, prefeito de Catingueira, a 340 km de João Pessoa, está detido na sede da Polícia Federal de Patos, no Sertão da Paraíba.
José Edivan Félix - prefeito de Catingueira (Foto: internet)
Betinho Campos, prefeito de Cacimba de Areia (Foto: internet)
Já Betinho Campos, prefeito de Cacimba de Areia, a 321 km da Capital, continua foragido.
As informações foram dadas pelo superintendente da Polícia Federal em Patos, Marcello Diniz Cordeiro, durante entrevista coletiva.O esquema pode atuar em pelo menos 91 cidades. Viaturas da PF foram vistas em Patos, São Bento, Catolé do Rocha, Riacho dos Cavalos, Diamante, São Mamede e Campina Grande.
A operação teve como objetivo apreender documentos e prender integrantes do esquema, que usava as notas fiscais fornecidas pelo escritório de contabilidade Iramilton Sátiro Assessoria & Projetos, com sede na avenida Coremas, em João Pessoa.
Como funcionava o esquema
As notas seriam apresentadas ao Governo Federal, na tentativa de comprovar gastos com obras e serviços nas áreas de saúde, educação, ação social, desenvolvimento rural e infra-estrutura urbana.
Segundo a PF, o esquema tinha o seguinte modus operandi: prefeitos recebiam os recursos de diversos programas federais, sacam das tesourarias dos municípios para uso próprio e posteriormente, para comprovar sua aplicação, montavam processos de licitação e empenhavam notas fiscais clonadas.
As cidades chamaram atenção do Tribunal de Contas do Estado que promoveu fiscalização após constatar saldo a descoberto na tesouraria em valor superior a um milhão de reais.
Portal TV Correio
Nenhum comentário:
Postar um comentário